"Dá o Outono as uvas e o vinho
dos olivais azeite nos é dado
dá a cama e a mesa o verde pinho
as balas deram sangue derramado
Dá a chuva o inverno criador
às sementes dá sulcos o arado
no lar a lenha em chama dá calor
as balas deram sangue derramado
Dá a primavera o campo colorido
glória e coroa do mundo renovado
aos corações dá o amor renascido
as balas deram sangue derramado
Dá o sol as searas pelo verão
o fermento no trigo amassado
no esbraseado forno cresce o pão
as balas deram sangue derramado
Dá cada dia ao homem novo alento
de conquistar o bem que lhe é negado
dá a conquista um puro sentimento
as balas deram sangue derramado
De meditar concluir ir e fazer
dá sobre o mundo o homem atirado
à paz de um mundo novo de viver
as balas deram sangue derramado
Dá a certeza o querer e o construir
o que tanto nos negou o ódio armado
que a vida construir é destruir
balas que deram sangue derramado
Essas balas deram sangue derramado
só roubo e fome e o sangue derramado
só ruína e peste e o sangue derramado
só crime e morte e o sangue derramado"
Manuel da Fonseca / Adriano Correia de Oliveira
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terça-feira, 7 de outubro de 2008
"As Balas"
Etiquetas:
Adriano Correia de Oliveira,
Manuel da Fonseca,
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1 comentário:
Já perdi pessoas das quais gostava demasiado, e passei dias com esperança de que voltassem . Já me iludi várias vezes e também já iludi alguém sem dar conta disso . Já tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis . Já me ri até me doer a barriga e não aguentar mais por não conseguir parar . Já chorei de saudade, chorei de tanto rir, chorei por perder um alguém muito especial, chorei numa despedida, chorei por ver alguém que gosto muito chorar, chorei por discutir com pessoas que me são muito especiais ... Já quis esquecer alguém, mas descobri que essa pessoa é das mais difíceis de esquecer . Já me fizeram sofrer . Já me disseram que era especial . Já fiz de pequenos momentos coisas especiais de que nunca me esquecerei . Já tive vontade de fazer xixi enquanto dava uma boa gargalhada . Já tive muitos ciúmes . Já chorei na chuva sem ninguém ver num dia em que estava triste, porque assim ninguém percebia que estava a chorar . Já cometi loucuras que só eu sei . Já me desiludiram pessoas que gostava demasiado . Já fiz coisas das quais nunca me vou esquecer e me vou lembrar para o resto da minha vida . Já caí da escada de rabo e já cai de rabo no chão ao andar de patins . Já chorei por alguém e também já fiz alguém chorar por mim . Já fiquei doente por causa de uma pessoa . Já tive medo do escuro (ainda tenho :$) . Já fui muito magoada, mas infelizmente já magoei algumas pessoas, não de propósito porque não gosta de magoar ninguém . Já fiquei sozinha no meio de meio mundo sentindo a falta de uma pessoa só . Já me disseram um “gosto de ti” e eu também já o disse, já disse a palavra “amo-te” e “adoro-te” e também já a ouvi . Já senti e continuo a sentir falta daquela pessoa . Já houve quem me dissesse que era diferente e que não me iria fazer sofrer e acabou por me magoar, não sei se foi com intenção ou não, mas magoou e muito . Já tive noites inesquecíveis . Já pensei que o sempre não tinha fim e que o nunca era para sempre .. I Dont Wanna Miss A Thing - Aero Smith É assim que me sinto amor toda esta imensidão conheçi através de ti e muitas vezes me pego ao redor de varias de pessoas, sendo que só a tua companhia me completa, obrigada amor meu por me fazer amar e viver, por me fazer sentir tanta coisa que antes parecia-me apenas sonhos e por saber que seremos eternos...
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