terça-feira, 31 de março de 2009
domingo, 29 de março de 2009
Árvore dos Seres Livres
cujas raízes estão vivas;
tirou salitre do martírio,
as suas raízes chuparam sangue,
extraiu lágrimas da terra;
ergueu-as pelas ramagens,
distribuiu-as pela sua arquitectura.
Foram às vezes flores
invisíveis, flores enterradas,
outras vezes acenderam
as suas pétalas, como planetas.
E o homem colheu nos ramos
as corolas endurecidas,
passou-as de mão em mão
como magnólias ou romãs
e, subitamente, abriram a terra,
cresceram até às estrelas.
Esta é a árvore dos seres livres.
A árvore terra, a árvore nuvem.
A árvore pão, a árvore flecha,
a árvore punho, a árvore fogo.
Afoga-a a água tempestuosa
da nossa época sombria,
mas o seu mastro faz balouçar
a roda do seu poder. (...)"
Excerto do Poema "Os Liberdadores" in "Canto Geral" de Pablo Neruda
sábado, 28 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
"Quem é Quem"
Para deixar presa a hiena esfomeada
Dos olhos escapa um brilho cruel
Matar a fome é o seu papel
O comboio de chibos avança com o trigo
E trazendo armas prontas fixas no seu tejadilho
Uma cor de sangue o sol derrama
Enquanto Nasce
Enquanto Nasce o horror
Na terra Africana
Num fechar de olhos cercam a aldeia
Todos à caça na sua alcateia
As gentes fogem ainda estremunhadas
Rapidamente são apanhadas
Não há quem lhes escape
Não há quem resista
São os Senhores da Guerra
Essa raça maldita
Procuram prazer num jogo mortal
Ficamos sem saber
Quem é o homem, quem é o animal
Quem é quem
Nesta selva sangrenta
Quem é quem
Neste dia violento
Quem é quem
Deixando um rasto com um toque de dor
Quem é quem
Por aqui passaram os filhos do ditador
Filhos sem pai de uma mãe esfomeada
A lei do mais forte é-lhes sempre aplicada
As balas foram as suas primeiras letras
As facas do mato as suas canetas
Com elas escrevem uma história de terror
Com brasas, cobre e gritos de dor
Quem é quem
Pergunta a hiena
Fervendo o sangue
A correr nesta arena
Quem é quem
Nesta selva sangrenta
É a milícia de sangue sedenta
Quem é quem
Neste dia violento
Mulheres e crianças são o seu movimento
Quem é quem
Deixando um rasto com um toque de dor
Quem é quem
Por aqui passaram os filhos do ditador
Quem é quem
Quem é quem"
quinta-feira, 26 de março de 2009
Sobre a crise do Capitalismo
(...) Esta é a imagem real da globalização que vivemos em todos os continentes. E hoje a situação está a piorar. A comunidade internacional vive as consequências da crise capitalista que atingiu os Estados Unidos e que atinge os países da União Europeia e de todo o mundo capitalista. Os números são assustadores e falam por si mesmos. Apenas num mês, 380 mil trabalhadores e desempregados dos Estados Unidos ficaram sem as suas casas por não poderem pagar os empréstimos que tinham pedido aos bancos. Calcula-se que, em 2009, 750 bancos e companhias seguradoras vão encerrar nos Estados Unidos. A indústria automóvel e metalúrgica está em colapso. Confrontados com esta situação os EUA e a União Europeia decidiram destinar a quantia de 7 mil milhões de euros para a “salvação” tal como eles lhe chamam, dos bancos e do sistema. Por outras palavras, para salvar os culpados, dão-lhes fundos públicos que deveriam destinar-se a necessidades sociais urgentes, melhores salários e melhores condições de vida para os mais necessitados. Os governos recebem dinheiro dos impostos à custa da população e oferecem-no à indústria automóvel e aos bancos. Isto confirma que em períodos de crise o capital se torna ainda mais agressivo.(...)
(...)Em 1847 Karl Marx falou e escreveu sobre as crises do sistema capitalista. Sublinhou que são inevitáveis, cíclicas e repetitivas. Enquanto a riqueza se concentrar nas mãos de uns poucos e a pobreza for para a maioria, as crises serão mais profundas e duras!(...)"
George Mavrikos, Secretário-Geral da FSM (Federação Sindical Mundial) – Excerto do discurso no Simpósio Sindical Internacional 15 e 16 de Dezembro de 2008 em Lisboa.
quarta-feira, 25 de março de 2009
O estudo depois de Darwin
Álvaro Cunhal, Obras escolhidas, tomo II – Nos 200 anos do nascimento de Charles Darwin e no 150º Aniversário da publicação de “A Origem das Espécies”
"Inclinado nas tardes..."
aos teus olhos oceânicos.
Ali se estira e arde na mais alta fogueira
a minha solidão que esbraceja como um náufrago.
Faço rubros sinais sobre os teus olhos ausentes
que ondeiam como o mar à beira dum farol.
Somente guardas trevas, fêmea distante e minha,
do teu olhar emerge às vezes o litoral do espanto.
Inclinado nas tardes deito as minhas tristes redes
a esse mar que sacode os teus olhos oceânicos.
Os pássaros nocturnos debicam as primeiras estrelas
que cintilam como a minha alma quando te amo.
Galopa a noite na sua égua sombria
derramando espigas azuis por sobre o campo."
Pablo Neruda
Pintura de Alexandre Freire
terça-feira, 24 de março de 2009
Galáxia imensa
que engoliu o meu universo,
da criança que brinca!
Galáxia que canta,
canção alegre ou triste,
como um rouxinol
ao despontar da manhã!
Galáxia que dança,
quente e sedutora,
como a bailarina
dos sonhos de infância.
Galáxia que dramatiza,
cada momento e cada despedida,
tentando prolongar
o abraçar de uma vida!
Galáxia dos meus sonhos...
Galáxia infinita!
Que me envolve nas noites
e que me preenche cada dia!
Chega-te a mim...
Toma conta do meu universo!
Quero que o teu beijo estrelar
faça destroçar o meu universo!
segunda-feira, 23 de março de 2009
Vem Nascer Comigo
Das profundas zonas da tua dor
disseminada, dá-me a tua mão.
Não voltarás do fundo das rochas.
Não voltarás do tempo subterrâneo.
A tua voz não voltará endurecida.
Não voltarão perfurados os teus olhos.
Olha-me do fundo da terra,
lavrador, tecelão, pastor calado;
domador de guanacos tutelares;
pedreiro do andaime desafiado;
aguadeiro das lágrimas andinas;
joalheiro dos dedos moídos;
agricultor que estremeces na semente;
oleiro em tua argila derramado;
trazei à taça desta nova vida
as vossas velhas dores enterradas.
Mostrai-me o vosso sangue, os vossos golpes,
dizei-me: aqui fui castigado,
porque a jóia não brilhou ou porque a terra
não entregou a tempo a pedra ou o grão;
mostrai-me a pedra em que caíste
e a madeira em que vos crucificaram,
acendei-me as velhas pederneiras,
as velhas lâmpadas, os chicotes colados
às chagas, através dos séculos,
e os machados de brilho ensanguentado.
Venho falar pelas vossas bocas mortas.
Através da terra juntai todos
os silenciosos lábios dispersos
e lá do fundo falai comigo por toda esta longa noite,
como se eu estivesse ancorado convosco,
contai-me tudo, cadeia por cadeia,
elo por elo, passo por passo,
afiai as facas que guardastes,
colocai-as em meu peito e em minha mão,
como um rio de raios amarelos,
como um rio de tigres enterrados,
e deixai-me chorar, horas, dias, anos,
idades cegas, séculos estelares.
Dai-me o silêncio, a água, a esperança.
Dai-me a luta, o ferro, os vulcões.
Colai a mim os corpos como ímanes.
Aluí às minhas veias e à minha boca.
Falai com as minhas palavras e o meu sangue.(...)"
Excerto de "Alturas de Macchu Picchu" de Pablo Neruda In "Canto Geral"
domingo, 22 de março de 2009
Barca que Navega
Excerto de "Romeu e Julieta" de Shakespeare
sábado, 21 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
"Fado do ladrão enamorado"
"Vê se pões a gargantilha
Porque amanhã é domingo
E eu quero que o povo note
A maneira como brilha
No bico do teu decote
E se alguém perguntar
Dizes que eu a comprei
Ninguém precisa saber
Que foi por ti que a roubei
E se alguém desconfiar
Porque não tenho um tostão
Dizes que é uma vulgar
Jóia de imitação
Nunca fui grande ladrão
Nunca dei golpe perfeito
Acho que foi a paixão
Que me aguçou o jeito
Por isso põe a gargantilha
Porque amanhã é domingo
E eu quero que o povo note
A maneira como brilha
No bico do teu decote"
Carlos Tê/ Rui Veloso
quarta-feira, 18 de março de 2009
O Papa, o Preservativo e a morte
Uma Igreja anti-cristã, que ainda vive no tempo da inquisição!!!!!!!! Uma Igreja em que os Padres e Bispos têm muitos "sobrinhos"!!!!!!!! Uma Igreja afastada do Deus que proclama!!! Uma Igreja comandada por uns homens que seriam repudiados por Cristo, por dizerem e defenderem barbaridades ao invés de espalharem a sua palavra como dizem!!!! Uma Igreja que defende e está ao serviço de quem explora em vez de estar ao serviço do Homem (homens e mulheres) e dos povos!!!!
Que Deus lhe consiga perdoar!!!!
terça-feira, 17 de março de 2009
A lágrima do crocodilo “sentimental”
Vejam lá!... chamarem mentiroso a quem disse que a grande prioridade ia ser a Saúde e nomeou um Ministro que em poucos meses fechou centros de saúde, serviços de urgência, Maternidades (hoje os filhos de muitos portugueses têm de ir nascer a Espanha) e Hospitais a um ritmo alucinante!
Vejam lá!... chamarem mentiroso a quem disse que iria fazer um referendo para os Portugueses darem a sua opinião sobre o Tratado Europeu e depois de estar no Governo com a desculpa esfarrapada que a maioria dos outros países não faziam então nós também não fazemos!
Diz o dicionário da língua portuguesa que mentiroso é aquele que mente!!! Logo não preciso acrescentar mais... Para bom entendedor meia palavra basta!
Mas esta “choradeira” de menino mimado do Srº Primeiro-Ministro... este ar de donzela ofendida... é a atitude que no texto "Aviso prévio" escrito há muitas décadas Álvaro Cunhal caracteriza:
"(...)A esse, como aos que agora me ocupam, o que mais dói não é o facto de procederem mal - isso é questão arrumada para sossego da consciência - mas o facto de outros comentarem duramente o seu mau procedimento. Formam assim uma esquisita fauna de «sentimentais», a quem chocam mais as palavras cruas do que os factos que elas exprimem. (...)"
segunda-feira, 16 de março de 2009
Ladrões dentro da lei ou a Lei dos Ladrões
Isto a propósito de mais um saque aos dinheiros públicos Norte-Americanos, que são originários dos impostos dos trabalhadores daquele País (convém lembrar), para financiar a AIG de forma a esta conseguir pagar os bónus a cada um dos administradores no valor de 126.000.000,00€ (126 milhões de euro). Estes bónus definidos pelos administradores e que visam premiar o facto de os próprios terem levado a empresa à falência (só salva pelos milhões que a Reserva Federal injectou na empresa). Os responsáveis políticos da Reserva Federal e da Casa Branca dizem que têm de pagar senão as futuras indemnizações serão bem piores!
Isto deixa-me algumas perguntas que não são respondidas nas noticias da comunicação social nem tanto quanto eu saiba pelos responsáveis agora enojados e que são:
Quem fez a legislação que permite que administradores se bonifiquem a eles próprios?
Quem não criou mecanismos que possibilitem a tomada de medidas por parte dos poderes públicos que impeçam este saque?
Quem legislou no sentido de dar às seguradoras os fundos de pensões ao invés de ter um sistema de segurança social público (com o argumento que o Estado não consegue financiar a segurança social, afinal consegue sacar milhões aos contribuintes para pagar os desmandos e os saques destes senhores)?
A resposta é simples: foram os responsáveis políticos da Reserva Federal e da Casa Branca que agora se dizem enojados!!! Mas, apesar de estarem enojados (irão tomar um remédio para o estomago e ficarão certamente melhores e prontos para beber mais um whisky enquanto argumentam sobre “as maravilhas” do sistema).
sábado, 14 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
"Indios da Meia-Praia"
Ali mesmo ao pé de Lagos
Vou fazer-te uma cantiga
Da melhor que sei e faço
De Montegordo vieram
Alguns por seu próprio pé
Um chegou de bicicleta
Outro foi de marcha à ré
Quando os teus olhos tropeçam
No voo de uma gaivota
Em vez de peixe vê peças de oiro
Caindo na lota
Quem aqui vier morar
Não traga mesa nem cama
Com sete palmos de terra
Se constrói uma cabana
Tu trabalhas todo o ano
Na lota deixam-te mudo
Chupam-te até ao tutano
Levam-te o couro cabeludo
Quem dera que a gente tenha
De Agostinho a valentia
Para alimentar a sanha
De esganar a burguesia
Adeus disse a Montegordo
Nada o prende ao mal passado
Mas nada o prende ao presente
Se só ele é o enganado
Oito mil horas contadas
Laboraram a preceito
Até que veio o primeiro
Documento autenticado
Eram mulheres e crianças
Cada um com o seu tijolo
Isto aqui era uma orquestra
quem diz o contrário é tolo
E se a má língua não cessa
Eu daqui vivo não saia
Pois nada apaga a nobreza
Dos índios da Meia-Praia
Foi sempre tua figura
Tubarão de mil aparas
Deixas tudo à dependura
Quando na presa reparas
Das eleições acabadas
Do resultado previsto
Saiu o que tendes visto
Muitas obras embargadas
Mas não por vontade própria
Porque a luta continua
Pois é dele a sua história
E o povo saiu à rua
Mandadores de alta finança
Fazem tudo andar para trás
Dizem que o mundo só anda
Tendo à frente um capataz
Eram mulheres e crianças
Cada um com o seu tijolo
Isto aqui era uma orquestra
Que diz o contrário é tolo
E toca de papelada
No vaivém dos ministérios
Mas hão-de fugir aos berros
Inda a banda vai na estrada"
José Afonso
Versão de Dulce Pontes e Júlio Pereira
quarta-feira, 11 de março de 2009
Os Jardins da nossa vontade
Excerto de "Otelo" de Shakespeare
terça-feira, 10 de março de 2009
"Rugas"
"Se ficasses para sempre
nos olhos que em ti medi
naquele balouçar de vestal e puta eternamente
serias o sonho prolongado
que não há.
Mas os anos amiga
os anos que passaram
fizeram de borracha a tua pele
e o desespero das rugas
enfeitou o teu rosto
num rasgo de ti mesma.
E desdobras-te em cascatas de gestos
em busca do que foste
sem saber
E há qualquer coisa de injusto em tudo isto
porque os meus olhos são da mesma idade
E o tempo
esse carrasco lento
fez de nós uma referência
uma memória esconsa do que fomos
e hoje são, talvez, as tuas filhas
quem desdobrou de ti o alçamento,
a graça de garça
e o altar de espanto.
Mas tu amiga,
aqueles teus seios de mármore
que mordi minha amante
esses roubaram-nos de inveja
o tempo e a lonjura
por isso recuso ver-te hoje
sem ser nessa memória.
Dizem que é assim,
isto de viver...
Mas há tudo de cru, injusto e triste
nessa amargura
porque a beleza extrema
nunca houvera de morrer
E o tanto que me estrago
a mim, não magoa
que eu nunca contei muito
para o belo que me deste.
Sempre vou ser isto
mais coisa menos coisa
cada vez mais velho e mais agreste.
Mas tu...
Tu tinhas direito à eternidade
o teu rosto, o teu corpo, as tuas mãos
moram para mim, ainda e sempre, na ideia em que te guardo.
E há qualquer coisa de injusto em tudo isto
porque os meus olhos são da mesma idade."
Pedro Barroso
segunda-feira, 9 de março de 2009
A camponesa acusa
Excerto do livro " Uma Conjura de Saltimbancos" de Albert Cossery
O Pecador
Alega o Arcebispo que a Lei dos Homens não se sobrepõe à Lei de Deus!!!!???? Que deus é este, de que o arcebispo fala, que perdoa a um violador e condena uma mãe e uns médicos que tentam proteger a vida de uma criança de 9 anos que um monstro (o Padrasto) violou e que lhe deixou certamente traumas para o resto da vida???? Não é deus nenhum! Do que este Arcebispo está a falar é das Leis de uma Igreja anti-cristã, que ainda vive no tempo da inquisição!!!!!!!! Do que o Arcebispo está a falar é de uma Igreja que vive no tempo em que os homens mandam e as mulheres são objectos para uso de homens trogloditas como o Padrasto desta menina!!!!!!! Do que o Arcebispo está a falar é de uma Igreja em que os Padres e Bispos têm muitos "sobrinhos"!!!!!!!! Do que o Arcebispo está a falar é de uma Igreja afastada do Deus que proclama!!! Do que o Arcebispo fala é de uma Igreja comandada por uns homens que seriam repúdiados por Cristo, por dizerem e defenderem barbaridades ao invés de espalharem a sua palavra como dizem!!!! Do que o Arcebispo está a falar é de uma Igreja que defende e está ao serviço de quem explora em vez de estar ao serviço do Homem (homens e mulheres) e dos povos!!!!
Que Deus lhe consiga perdoar!!!!
domingo, 8 de março de 2009
Dia internacional da Mulher
sábado, 7 de março de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
1 ano depois...
1 ano depois mantenho o objectivo que neste próximo ano de existência consiga pelo menos o mesmo.
domingo, 1 de março de 2009
O Homem do Povo
"Lembro-me daquele homem e não se passaram
mais do que dois séculos desde que o vi,
não andou de cavalo nem de carroça:
descalço
anulou
as distâncias
e não levava espada nem armadura,
apenas redes ao ombro,
machado ou martelo ou pá,
e nunca espancou o seu semelhante:
a sua luta foi contra a água ou a terra,
contra o trigo para que houvesse pão,
contra a árvore gigante para que desse lenha,
contra os muros para abrir as portas,
contra a areia construindo muros
e contra o mar para o fazer parir.
Conheci-o e não se me apaga da memória (...)
Excerto do poema "O Povo" de Pablo Neruda
Resposta ao selo
1. Ter Junho ao alcançe das minhas mãos.
2. Parar de fumar.
3. Ver teu sorriso ao acordar.
4. Tocar nos cabelos guerreiros (lol).
5. Dar-te a mão.
6. Abraçar-te.
7. Olhar nos teus olhos.
8. Dizer ao ouvido enorme amo-te.