"Chão nosso desventrado
pelo ventre do arado
Pão a pão
no teu ventre semeado
dia em dia levaremos
a vontade do nosso corpo ainda acorrentado.
Contigo nos libertaremos
das ofensas que não perdoamos
Chão nosso desvendado
sol a sol pelo fogo do arado,
pela mão oprimida, da razão
luta de morte e de vida.
Chão nosso, da nossa batalha,
glória, glória a quem o trabalha
Chão nosso fecundado de amor e suor
amanhecem trigo pela mão de sete escravos
componeses sem terra
Ide chão nosso levantará liberto
as mãos obreiras nosso pão de cada dia"
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