
A cada passo que dou tenho vontade de gritar,
Mas opto por continuar o meu caminho,
No qual, cruzo-me com uma criança que está a cantar...
Não lhe dou atenção e continuo a andar sozinho.
Chego perto do parque e retenho o meu olhar
No voo de uma andorinha, o que me consegue acalmar.
É então que te avisto e sinto a cabeça latejar,
Sempre que te vejo fico assim... Dizem que é por amar....
Não sei... Não me parece... Aliás, como podia ser?
Só te vi fugazmente meia dúzia de vezes,
Não conheço a tua voz e nem o teu nome posso escrever,
Mas os nossos olhares cruzam-se todas as vezes.
Aproximaste... oiço dizer: - Olá!... Será a tua voz ou sonhei?
Decido responder com um, olá... Nervosamente.
Olhaste para os meus olhos e pela primeira vez vi-te sorrir e não sonhei!
Fiquei leve, tão leve que queria guardar esse sorriso para sempre!