Os resultados do referendo, na Irlanda, ao Tratado de Lisboa foram hoje conhecidos. A vitória do Não e a derrota daqueles que queriam impor aos povos dos vários países da Europa um comando europeu de alguns Governos sobre os outros países - os poderosos dariam as ordens e os países mais pequenos obedeceriam.
Mas estes resultados provocaram um tumulto entre comentadores, jornalistas (que pelas suas intervenções nas televisões, durante o dia de hoje mostraram bem os interesses que defendem) e os Partidos que por cá nos têm (des)governado. O que espanta nos comentários não é a posição que têm sobre o tratado, porque sei a quem servem (não é a mim nem ás outras pessoas que trabalham), mas o despudor, a falta de vergonha e a arrogância com que vomitam sentenças: "...O tratado é muito complicado para as pessoas o entenderem...", "... Não sabiam bem no que estavam a votar...", "... foram enganados com falsidades...". Fica, para mim, claro que a democracia destes comentadores-jornalistas, jornalistas-comentadores e Partidos que nos têm (des)governado é valida e útil quando o povo faz o que eles querem, mas, se não fizer o que eles querem, então, o povo passa a ser estúpido e ignorante...
Talvez por isso, por cá não seja permitido votar se queremos ou não este tratado... Somos obrigados a querer... É a democracia deles...
Talvez por isso, por cá não seja permitido votar se queremos ou não este tratado... Somos obrigados a querer... É a democracia deles...
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