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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Almeida Santos e a sua maldade e desumanidade

A propósito da criminosas medidas ontem anunciadas pelo Governo PS, Almeida Santos declarou, na mais despudorada, desumana, e repugnante lata, que os sacrifícios não são insuportáveis. Não serão certamente para ele, que não sabe o que é ter de viver como os tais 628 euro mensais que o Governo que ele apoia acha que é suficiente para não dar abono de família. Não serão certamente para ele, que não ganha 500 euro mensais e certamente nunca gastou apenas isto nem por uma semana quanto mais num longo mês inteiro. Não serão certamente para ele que não sabe o que é ter de viver com menos de 500 euro por mês que não chega para alimentar os filhos durante o mês inteiro!
Mas nem a idade desculpa Almeida Santos! As suas declarações apenas demonstram a sua maldade e desumanidade!

2 comentários:

A CHISPA ! disse...

Não acha o Nuno que a luta em Portugal contra as medidas de austeridade iniciadas há bastante tempo pelos vários governos da burguesia capitalista,já podia estar muito mais avançada?
Não acha que a forma como os dirigentes da cgtp têm actuado, têm facilitado a vida ao governo e que nestes casos devem ser responsabilizados pelas consequências que se têm abatido sobre os trabalhadores?
Não acha que as lutas em Portugal, quando comparadas, com os exemplos que vem de França, Grécia e Roménia e outros países, que são uma vergonha para os trabalhadores portugueses e para os militantes mais conscientes?

Consulte a "achispavermelha.blogspot.com" ou "classecontraclasse.blogspot.com" e comenta o texto sobre a Greve Geral a realizar e ajude-nos a erguer uma públicação revolucionária.
Bom trabalho para si.
Bem haja
A CHISPA!

Nuno Ricardo disse...

O comentário de "A Chispa!" é tipico daqueles "revolucionários" tão revolucionários de conversa que quando se marca uma greve defendem que se deva fazer duas, quando se marca duas deviam ser três, quando se marca para uma data devia ser uma semana antes! E centralizam a sua acção "verdadeiramente revolucionária" na discussão de pormenores, secundarizando aquilo que é essencial! A luta para este tipo de revolucinários é sempre a outra que deveria ser marcada e não foi!
Já agora: o texto é sobre as medidas do governo, o despudor como são anunciadas e comentadas, e não sobre a Greve Geral até porque quando foi escrito não havia nenhuma marcada.
Mas quem será mais conivente com as consequências das políticas do governo?
Não serão aqueles que quando está marcada uma greve geral contra as tais consequencias que se abatem sobre os trabalhadores, preferem discutir a oportunidade mais ou menos estratégica de uma data?