A revolta dos presos na prisão de Chino, no estado da Califórnia, Estados Unidos da América, deixa-me muitas perguntas: O que leva a maioria dos presos, segundo declarações de um policia, a uma revolta que destrói por completo um edifício da prisão sabendo que não podem sair do local que incendeiam? Estaremos a falar de pessoas todas com instintos suicidas? Como é possível que dos 80 polícias envolvidos na acção de controlo da revolta nenhum tenha saído ferido e 250 presos tenham ficado feridos, dos quais, 55 se encontrem em estado grave com traumatismos cranianos? Um incêndio pode provocar traumatismos cranianos?
Sem dados para aprofundar a resposta fica-me a sensação que para a maioria dos presos de um estabelecimento prisional iniciarem uma revolta deste calibre é porque algo de grave no seu tratamento lá ocorre.
1 comentário:
Sem dúvida!
Os presídios estado-unidenses, entregues como quase tudo à sacrossanta "iniciativa privada", transformaram-se em infernos nos quais reina a completa impunidade para com todo o tipo de práticas repressivas, humilhantes, de recorte fascista. Nunca foram locais onde, a par do cumprimento de decisões penais, se agisse para a recuperação humanizada dos condenados. Não admira que, periódicamente, os homens lá encerrados se rebelem, desesperados, sendo violentamente reprimidos pelas "forças da ordem", claro. Também eles, como tu decidiste fazer, são merecedores da nossa solidariedade.
Saudações fraternas.
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